The Vampire Diares - TVD

    Provavelmente você já ouviu falar numa série chamada “The Vampire Diares”, sim, é

uma série bem famosinha entre adolescentes, uma série que traz assuntos do dia a dia, como romance e luto, misturados em uma fantasia sobrenatural cheia de vampiros e lobisomens.



    Essa série maravilhosa é baseada numa coleção de livros escritos pela L.J. Smith, coleção que eu iniciei a leitura no começo de Janeiro e já estou no começo do quinto livro.

    Tenho que admitir que eu amo vampiros e essa foi a minha motivação para ler. Eu havia acabado de ler o último livro de crepúsculo – lançado ano passado – e procurava algo similar; um romance vampiresco, com um pouquinho de suspense e personagens incríveis.

    Bem, não foi exatamente isso que eu encontrei. É claro que é um romance vampiresco adolescente e contém um pouco de suspense, mas a coleção literária de “Diários do Vampiro” é diferente da série e de Crepúsculo em muitos níveis. Por isso não entre nesse mundo literário achando que um Edward 2.0 vai pular pelas páginas e saltar na sua frente segurando uma Bela 2.0 em seus braços. Não, isso não vai acontecer!
   
    Chega de avisos e de introduções, vou fazer uma resenha geral sobre o livro I da coleção.
Vamos começar com uma analise dos personagens:

    Para começar vamos deixar claro que a história se passa em terceira pessoa e a narrativa
abriga vários personagens que de um livro pro outro parecem se tornar protagonistas.

Elena líder de torcida

  Nossa primeira protagonista se chama Elena e a história se inicia com as voltas as aulas. Elena é popular, a garota mais popular da escola para ser sincera. Ela é a chefe das líderes de torcida e tem todos da escola na palma das suas mãos, apesar disso, nesse ano que se inicia, tudo deveria ser diferente já que ela perdeu os pais num acidente de carro. Porém, mesmo isso tendo acontecido ela não parece ter sido tão afetada quanto penso que ela deveria ter sido, pois sua luta infantil pela maior posição de popularidade na escola com a sua até agora amiga Caroline continua e ela não parece se deixar abater pela morte dos pais.

 
Elena no cemitério
    Ela se abalar pouco com a morte dos pais é irônico de   mais, pois ela é muito sensível e
 insegura e tem emoções e sentimentos profundos por coisas   completamente aleatórias durante a história. Acho que       vendo por esse lado, posso dizer com segurança que a   morte dos pais de Elena foi mal desenvolvida   sentimentalmente, pois apesar de aparecer momentos
onde ela sofre, esses momentos são minúsculos e insignificantes quando comparados as cenas 
em que ela está obcecada com algum menino ou com a própria vida e popularidade, essas são
bem melhor desenvolvidas.

    Elena lacra em cima de pessoas aleatórias sem motivo algum, é mesquinha e mimada, mas de
alguma forma todos amam ela e dois vampiros da Itália Renascentista se apaixonam por ela.
Não é condizente com a realidade.

 
Stefan
    Vamos passar pra Stefan, um vampiro que não aceita a própria natureza e se nega a tudo de bom que existe na vida.

    Stefan mal chega a Fells Church e já sai causando entre as meninas que parecem ter perdido todas as inibições perto do Vampiro-Mais-Chato-da-História-do-Universo (sim, isso foi ironia)

    Vamos começar pelo fato de que o cara tem mais de 500 anos e o primeiro pensamento dele é cursar o ensino médio, bem, eu não sei vocês, mas se eu um dia virar uma vampira de 500 anos a última coisa que eu vou querer fazer vai ser voltar para a escola. Realmente não me importa quando a escola mudou nos últimos anos – cruz credo.

    Ok, vamos então passar para o fato de que Caroline (a amiga obcecada por popularidade de Elena) e a nossa até agora protagonista ficam obcecadas por Stefan, que aparentemente é o menino mais bonito que elas já viram em suas vidas. Elena faz mais um de seus planos ‘diabólicos’ para conquistar o garoto e ficar com ele antes de Caroline, mas nada dá certo e ela de certa forma fica tão irritada por não conseguir o que ela quer pela primeira vez na vida que ela desiste e volta do
baile da escola com Tyler, um idiota sem noção.
   
    Tyler tenta abusar de Elena e Stefan, o vampiro de 500 anos da Itália Renascentista a salva e
esfrega a cara de Tyler no asfalto como um herói honroso.

Stefan e Elena
    Stefan leva Elena a seus aposentos e eles se beijam. Ok, beleza. Até aí é tudo beleza – tirando
o fato de Stefan estar praticamente cometendo pedofilia com uma garota estúpida e mimada de 17 anos -, o problema é que Elena diz que ama Stefan DEPOIS DO PRIMEIRO BEIJO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    OK, OK, OK... Tenho que confessar que eu li esse primeiro livro meloso na base do ódio! Todos nós já entendemos que esses dois personagens são completamente fora da realidade e eu
poderia aceitar isso (ou pelo menos suportar) se o melhor personagem estivesse ali.




Veja bem, na sinopse do primeiro livro três personagens com três histórias diferentes são listados:
Damon, Elena e Stefan

    Stefan – O Vampiro-Mais-Chato-da-História-do-Universo
    Elena – A-Garota-Mais-Mimada,-Chata-e-Sortuda-Ever
    E Damon – O-Personagem-Mais-Épico-e-Esquecido-de-Todos-os-Tempos

    Sim! Exatamente! Onde está Damon? Um personagem mal compreendido, sarcástico, que traz ação para uma história parada e que carrega esse livro nas costas? Aqui está a resposta: ele está esquecido nas últimas páginas da história

Damon
    
Vou terminar essa avaliação por aqui.

    Conclusão dessa obra: Não leia se você tiver um gosto literário apurado em fantasia sobrenatural e bom desenvolvimento, pois o primeiro livro dessa saga é o pior e sinceramente ele ganha uma nota 2.

   Leia se você estiver disposto a esconder a sua raiva alheia interior bem no fundo e se você estiver disposto a ignorar todos os problemas dessa obra mal desenvolvida, sem representação e irritante para continuar a ler os outros livros da saga, pois apesar desse ser horrível, os outros compensam.



Escrito por Cecília.
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*imagens da série TVD

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